Num domingo de manhã, durante meu retiro da Crisma, uma carta colocada ao lado da minha cama surpreendeu-me com esta frase: “me ame como você é”. O conteúdo parecia um grito claro de Jesus me chamando para me aceitar como sou e amá-lo. Tudo fez sentido quando conheci esses irmãos e irmãs que me mostraram que isso é possível.
A vida religiosa na Congregação dos Sagrados Corações se apresenta para mim, sem dúvida, como uma vocação e um importante desafio. Esta vida compromete a mim e aos meus irmãos a restaurar as nossas relações humanas, a arriscar-nos a cultivar um autêntico espírito de família, a desenvolver uma mística de proximidade e a estabelecer uma cultura de solidariedade, aceitação, acompanhamento e inclusão.
Pe. Gustavo, ss.cc. (Paraguai)