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33 anos de Páscoa definitiva do Pe. Máximo Sada, ss.cc.

A Paróquia Nossa Senhora do Desterro realizou no último dia 13 de junho um Ato Litúrgico diante do jazigo da Congregação dos Sagrados Corações, no Cemitério de Campo Grande, e uma missa em honra ao Pe. Máximo Sada, ss.cc. morto há 33 anos ao defender da morte uma paroquiana no Rio de Janeiro.

Notícias da Província

14.07.2023 - 00:31:00 | 4 minutos de leitura

33 anos de Páscoa definitiva do Pe. Máximo Sada, ss.cc.

"Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos" (cf. Jo 15,13).

Dia 12 de julho de 2023 completaram-se 33 anos do testemunho de fé do Pe. Máximo Sada Rodeles, ss.cc., religioso espanhol da Congregação dos Sagrados Corações, que foi assassinado ao defender da morte uma paroquiana no Rio de Janeiro. 

Com isso, os fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, convocados pelo seu pároco  Pe. João Lucas, se reuniram no Cemitério de Campo Grande, onde está sepultado o Pe. Máximo.  Estiveram também presentes o Pe. Ricardo e Pe. Vitor, vigários paroquiais.

Ao meio-dia houve uma Missa em ação de graças pelo testemunho de vida e santidade de Pe. Máximo. Pe. João Lucas destacou alguns pontos da vida desse nosso irmão, que em 1947 chegou em Campo Grande, passando ainda por São Paulo, Curitiba e Tijuca. Tendo retornado a Campo Grande, onde veio a ofertar sua vida como intrépido missionário dos Sagrados Corações. 

Os fiéis são convidados a rezarem, pedindo sua intercessão, em sua oração privada, e qualquer graça alcançada devem escrever para: 
Comissão Pe. Máximo, ss.cc. 
Rua Amaral Costa,141
22050-260 - Campo Grande-RJ 

Destacamos que todo dia 12 de cada mês, sempre às 12h, os paroquianos têm se reunido para celebrar uma Missa pedindo pela canonização de Pe. Máximo. Alguns passos já foram dados junto a Causa dos Santos da Arquidiocese do Rio de Janeiro e da Congregação, para que em breve possa ser oficializado a abertura do processo de canonização deste nosso irmão, filho e missionário dos Sagrados Corações.

Biografia do Padre Máximo Sada, ss.cc. 

Padre Máximo Sada Rodeles, ss.cc nasceu em Olite – Navarra, na Espanha, no dia 03 de setembro de 1919. Foi batizado com o nome de Miguel. Ingressou na Congregação dos Sagrados Corações muito jovem e iniciou o noviciado em plena Guerra Civil Espanhola (1936-1939). Por causa da Guerra o noviciado foi interrompido e só retomado após o final.

Professou os votos religiosos em El Escorial, dia 12/10/1940. Assumiu na vida religiosa o nome de seu pai Máximo. Realizou seus estudos de Filosofia e Teologia em Miranda de Ebro, Burgos. Foi ordenado em 1946, estando no 4º ano do curso de Teologia, próximo da Páscoa. Ao terminar esteve por pouco tempo no Colégio Sagrados Corações de Madrid. Em 1947, foi enviado como missionário para o Brasil.

Sua primeira missão foi na paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ, como vigário paroquial. Em 1954 foi nomeado superior e pároco da Paróquia Sagrados Corações na Tijuca, além de conselheiro da Pro-Província.

Em 1960 voltou a Campo Grande como Pároco. Nos anos seguintes atuou em diversas missões da Congregação: Seminário de São José dos Pinhais e Igreja de Hugo Lange de Curitiba no Paraná. Daí para a Paróquia Santa Margarida Maria, na Vila Mariana na capital paulista.

No final dos anos de 1980 retornou à Paróquia Nossa Senhora do Desterro, no Rio onde ministrou seus dons missionários até ser assassinado durante um assalto. Seu irmão de comunidade e conterrâneo, Pe. Rafael Azanza, ss.cc foi encarregado de comunicar a morte aos familiares e aos superiores na Espanha. Ao ser informada do acontecido, sua irmã religiosa serenamente afirmou: “Graças a Deus! Temos um mártir na família”.

No dia seguinte ao assassinato, dia 13, a missa de corpo presente e a ida do féretro num carro de bombeiros se transformou numa manifestação emocionante manifestação de milhares de fiéis e amigos. A missa foi presidida pelo Cardeal Dom Eugênio Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro, concelebrada por um grande número de Padres da Congregação e da Arquidiocese.

Em Campo Grande como na Tijuca, entre seus irmãos e irmãs dos Sagrados Corações o testemunho do Pe. Máximo permanece vivo. Sempre será lembrado por sua generosa morte, sua bondade, zelo e dedicação apostólica.

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